Ozônio: o protetor solar do nosso planeta!

Por Elizabeth Cristina Marucci

Fonte: Nasa

Para compreendermos melhor a camada de ozônio, precisamos ter em mente que partículas gasosas mais leves tendem a se dispersar num ambiente mais rapidamente que as com maior massa. A dispersão explica o porquê de sentirmos odores de comidas e perfumes através do ar (fenômeno que chamamos de difusão gasosa) e que ajuda a manter a composição da atmosfera aproximadamente constante.

Um caso de difusão gasosa que gera problemas é o que acontece em altitudes elevadas com gases baseados em clorofluorcarbonetos (CFC) que, ao sofrerem decomposição pela radiação solar, atacam o ozônio presente em nossa atmosfera.

Dentre os vários gases que compõem a atmosfera de nosso planeta, o ozônio vem sendo motivo de grande preocupação para os cientistas que estudam o meio ambiente. O ozônio é um gás azul escuro que se concentra em uma região chamada estratosfera, situada entre 20  e 40 Km de altitude. À primeira vista, a diferença entre gás oxigênio e gás ozônio é insignificante, haja vista que o primeiro é constituído por 2 átomos de oxigênio (O2) e o segundo por 3 átomos (O3). Mas essa diferença é fundamental para a vida na Terra, porque o ozônio protege o planeta da radiação ultravioleta proveniente do Sol, a qual pode causar sérias lesões nos seres humanos, tais como queimaduras solares graves e câncer de pele.

Em 1957, quando as medições dos níveis de ozônio começaram a ser feitas até 1982, pesquisadores perceberam que os índices sofreram uma diminuição de cerca de 20%. A continuada medição do ozônio em nossa atmosfera nos anos seguintes mostrou um decréscimo contínuo e, cada vez, a uma taxa maior.
Tal fato mobilizou a comunidade científica e, em 1995, os químicos Mário Molina, Paul Crutzen e F. Sherwood descobriram que os compostos clofluorcarbonetos (CFC), usados em geladeiras, aparelhos de ar condicionado e propelentes nos aerossóis, por exemplo, são fontes de átomos de cloro, que catalisam a destruição do ozônio.

A humanidade encontra-se diante de um grave problema, e sua solução torna-se cada vez mais urgente, pois dela depende a continuidade da vida saudável no nosso planeta.

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