“ESSE (A) FAZ O MEU TIPO”. ESTUDO APONTA QUE AS PESSOAS GERALMENTE MANTÉM UMA REGULARIDADE EM SUAS ESCOLHAS AMOROSAS



Dia 12 de junho foi o dia dos namorados. Por acaso, o seu par atual tem as mesmas características de “amores de invernos passados”? Ou, em outras palavras, eles(elas) “coincidentemente” fazem o mesmo “tipo”? Se a resposta for sim, você não está sozinho.

Pesquisadores mostraram que as pessoas realmente possuem um “tipo” em suas escolhas amorosas. E ainda que muitas procurem se distanciar desse padrão (por exemplo, depois de um mau relacionamento), algumas permanecerão escolhendo parceiros similares. De acordo com estudo publicado na revista PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences), assinado por uma equipe de psicólogos da Universidade de Toronto, é alto o índice de pessoas que procuram reincidentemente a felicidade amorosa com pessoas similares.

“Quando um relacionamento termina, é comum se atribuir o fim à personalidade do(a) ex e decidir-se por um novo relacionamento com uma pessoa de outro ´tipo´”, afirma Yoobin Park, doutorando do Departamento de Psicologia da Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Toronto. Entretanto, Park alerta: “Nossa pesquisa sugere que, mesmo assim, há uma forte tendência a escolhas semelhantes”.

A pesquisa comparou as personalidades de parceiros atuais e de ex-pares de 332 entrevistados. “Nosso estudo é particularmente rigoroso porque não confiamos somente na memória do entrevistado em relação à personalidade de seus pares antigos. Nós também entrevistamos os atuais, em tempo real”, afirma Park.

Segundo o psicólogo, “em todo relacionamento, as pessoas aprendem estratégias para trabalhar com a personalidade do outro. [...] Se há semelhança entre as características do(a) atual e do(a) ´ex´, transferir as habilidades aprendidas para a nova situação pode ser eficaz para o bom início de um novo relacionamento [...] Por outro lado, essa adaptação pode ser negativa”. Segundo Park, são necessárias novas pesquisas para determinar o quanto é vantagem ou prejuízo insistir em parceiros similares.

Crédito da imagem: freepik.com

Quer saber mais?

1. Acesse o artigo da Science Daily

https://www.sciencedaily.com/releases/2019/06/190610160248.htm?fbclid=IwAR0TKwqmUo8nXAhdu3LQkRgXYsrCsY2D54G5ABgG94al2g_j34wvNwc4hWs

2. Acesse o artigo assinado por Y. Park e G. MacDonald, publicado na PNAS.

https://www.pnas.org/content/early/2019/06/04/1902937116

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